{ 1 }
Aprendi que o melhor conselho para quem deseja ser um escritor melhor é, de fato, o famoso “escreva e leia muito”.
{ 2 }
Aprendi que é necessário ter a paciência de um monge zen-budista, caso se queira ser publicado tradicionalmente.
{ 3 }
Aprendi que tentar viver do mercado literário brasileiro é difícil. E que tentar viver como escritor é loucura.
{ 4 }
Aprendi que o mercado literário brasileiro é tão cruel quanto sair à noite e não poder beber.
{ 5 }
Aprendi que a vida é longa demais para recomeços e curta demais para arrependimentos. Não aprendi isso só com os livros, mas eles ajudaram.
{ 6 }
Aprendi que o pretérito mais-que-perfeito é legal.
{ 7 }
Aprendi tudo isso da pior forma possível. Mas foi necessário.
Rafael Lima nasceu em 1986, é carioca, publicitário formado pela Puc-Rio, webdesigner e flamenguista de coração. Autor dos livros Aura de Asíris – A Batalha de Kayabashi e Os Reis do Rio, também participou da coletânea Fantasias Urbanas, organizada por Eric Novello para a Editora Draco. Rafael é fã de ficção especulativa em qualquer mídia. Seus autores favoritos são Alan Moore, Neil Gaiman e Rubem Fonseca.
Contribuição originalmente publicada no site Escriba Encapuzado