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Sempre tem um autor genial que você desconhece totalmente até achar uma nota na imprensa ou uma matéria na internet, e aí você fica totalmente louco, angustiado, querendo ler a obra completa deste escritor dentro dos próximos cinco minutos.
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Não se pode ter medo, prudência sim, mas medo não, pois o medo só te oprime e te empurra para o fundo, pega na sua mão e te leva direto para a derrota.
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O tesão ajuda muito a escrever, muito mais do que muita gente imagina. Sentir tesão por uma mulher é algo inspirador, altamente estimulante. Te deixa acordado horas a fio, fazendo com que a produção textual flua.
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Escrever de pé evita você sentir dores nas costas, além do que contribui para a circulação e coloca você em semelhança ao escritor Ernest Hemingway, uma baita inspiração para iniciantes ou escritores experientes.
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Sempre tenha à mão caneta e papel, bloco de notas do celular serve também, pois as ideias são ligeiras, fogem tão rápidas como uma enxurrada.
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Ame a tudo o que faça, ou procure encontrar o amor no que você faz. O amor te faz sempre mais verdadeiro, é um sentimento transformador e totalmente essencial no fazer literário.
{ 7 }
Respeite e ouça música. Respeite os limites de velocidade, os limites do consumo de álcool, os limites do seu corpo, respeite sua companheira, respeite seus filhos, se dê o respeito. Respeito é bom e todo mundo gosta, não ocupa espaço e não faz sujeira. Quanto a música, ele é musa inspiradora.
Ramon Barbosa Franco (Paraguaçu Paulista, 1979) é formado em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, pela Universidade de Marília (Unimar). Escreveu os livros Getúlio Vargas, um legado político (Carlini & Caniato, 2015), A Próxima Colombina (Carlini & Caniato, 2014), Contos do Japim (Carlini & Caniato, 2010) e está presente em coletâneas de contos, narrativas e poemas.
Contribuição originalmente publicada no site Escriba Encapuzado