{ 1 } Respeite seu instrumento (escrita), seu ambiente (leitor), seu meio (editor) e, acima de tudo, se dê ao respeito.
O respeito é a base de qualquer boa relação. Conheça intimamente o seu idioma e só quebre suas regras quando for para o bem dele. O mesmo vale para o leitor e o editor.
{ 2 } Foque em si e esteja aberto para o mundo.
Justamente por ser frequentemente esquecido, um dos conselhos mais antigos do mundo vale a pena ser repetido: “conhece a ti mesmo”. Saiba quem você é no mundo, o que quer dizer/contar e para quem.
{ 3 } Descarte conselhos que firam sua identidade.
A facilidade em acessar tantas experiências e opiniões pode desnortear. Mudar maus hábitos é produtivo; mudar quem você é uma perda de tempo.
{ 4 } O escritor deve primordialmente escrever.
Conhecer os desafios do mercado ajuda a reduzir a ansiedade, a compreender como seu livro gera negócios, a aceitar que você precisa abrir sua agenda para contatos, reuniões e eventos, mas invista a maior parte de seu tempo em escrever.
{ 5 } Escrever o que o mercado determina é ser utilitário.
A arte não se presta a isso.
{ 6 } Saiba quando e como quebrar regras.
{ 7 } Capisce?
Chris Ritchie nasceu em Santos, SP. Sempre adorou ler e mesmo antes de saber escrever já escrevia. Em 2013 escreveu dois romances, Oceanos e Lafite Giganteus (ambos inéditos), e atualmente, entre poemas e contos, escreve o terceiro. Graduou-se na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) com diplomas de Bacharelado e Licenciatura em Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa (1990) e Mestrado em Literaturas de Língua Inglesa (1997) e, pela International House of London, obteve o Diploma em Gestão Educacional (2001).
Colaborou com a revista Germina, os Cadernos de Tradução, o site Escritoras Suicidas e o blog Poema Curta-Metragem. Em inglês e português, Chris Ritchie é escritora, professora, revisora, tradutora e intérprete. Em 2007 fundou a Ritchie&CO. – Comunicação em Inglês e Português; é casada com seu sócio e tem um filho de 12 anos.
Contribuição originalmente publicada no site Escriba Encapuzado